quinta-feira, 11 de dezembro de 2008










Histórico
Instituto de Cegos

O Instituto de Cegos da Bahia (ICB)foi fundado em 30 de abril de 1933 com o propósito de acolher deficientes visuais do estado da Bahia. É uma instituição filantrópica, considerada de utilidade pública a níveis municipal, estadual e federal, sendo inscrito em vários conselhos.

A princípio o instituto recebia de modo indiscriminado, famílias inteiras que sobreviviam do fabrico de vassouras. Desde o início de suas atividades, o ICB começou a trabalhar com Educação Especial procurando incluir seus assistidos em escolas da rede regular de ensino.

A partir dos anos 60, a instituição passou para um novo prédio especialmente construído para funcionar como internato e escola para crianças e jovens deficientes visuais, na faixa etária de 05 a 18 anos. Em um turno os alunos freqüentavam escolas da rede regular de ensino e, no outro, recebiam apoio pedagógico e o ensino de matérias complementares na instituição, com o concurso de professores cedidos pelas secretarias municipal e estadual de educação. Esta prática continua até os dias atuais, a não ser o internato, que está em vias de extinção.

O ICB criou em 1998 o Centro de Intervenção Precoce (CIP) – que passou a atender crianças recém-nascidas com deficiência visual (cegueira total ou baixa visão) em regime de ambulatório. No CIP as crianças são acompanhadas por uma equipe composta de oftalmologistas, assistentes sociais, psicólogas e terapeutas, visando prepará-las para o ingresso nas escolas e ajudar as famílias a interagirem melhor com um filho especial. A proposta não é curar a cegueira, mas dar apoio às famílias e preparar essas crianças para conviverem de maneira equilibrada com a deficiência, possibilitando sua inclusão na sociedade e no mercado de trabalho.

No ano de 1999 inaugurou-se o Centro de Tecnologia da Informação (Cetin) – onde os alunos recebem aulas de informática e se produz material Braille para uso dos alunos em salas de aula e para o público em geral. Na instituição funciona um Laboratório de Informática que permite aos alunos navegar na Internet em busca de informações para pesquisa escolares.
A educação física é outro setor do ICB que recebe uma atenção especial. Nossos alunos praticam natação e futsal, participando de competições locais e nacionais. Já temos um de nossos alunos, Jéferson, que faz parte da equipe campeã paraolímpica de futsal em Beijim,na China.


O ICB realiza atividades como: Oficinas de Música e de Comunicação. Na primeira, os alunos têm aulas de canto, teclado, violão, bateria e percussão, formando pequenos grupos que se apresentam em espaços públicos ao lado do Coral da instituição. A Oficina de Comunicação tem como objetivo preparar os jovens para trabalharem na área de comunicação, como locutores, produtores, etc.




O Instituto não tem uma entidade mantenedora que lhe garanta o sustento. Sobrevive de pequenas verbas oficiais e do apoio da sociedade. Por ser uma instituição especializada seus gastos são muito elevados. No quadro de funcionários consta:

Equipe

Um médico clínico;
Um pediatra;
Quatro oftalmologistas com especialidade em baixa visão, oftalmopediatria e clínica geral;
Dois dentistas;
Um nutricionista;
Três assistentes sociais;
Quatro terapeutas ocupacionais;
Três psicólogas;
Seis pedagogas especializadas em educação especial.

No espaço onde funciona o Centro de Educação Complementar, que dá apoio pedagógico aos alunos, temos de concurso cerca de 30 professores cedidos pelas secretarias de educação do estado e do município.

Ao lado disso contamos com uma equipe de apoio formada de:
Um porteiro;
Um vigia;
Um motorista;
Duas cozinheiras;
Um zelador;
Um digitador;
Duas secretárias;
Uma telefonista;
Setor pessoal;
Instrutor de informática.

A maioria dos alunos almoça diariamente na instituição. Os alimentos são comprados pela própria instituição. Eles recebem duas merendas ao dia, algumas vezes constando de material liberado pela merenda escolar do (município).

A instituição não é isenta dos pagamentos de água, luz, telefone, internet, impostos, sendo liberada, apenas, do recolhimento da cota patronal do INSS.

No ano de 2008 estamos com 425 crianças e jovens em atendimento, a um custo médio de R$ 50.000,00 ( cinqüenta mil reais) mensais, sem contabilizarmos o 13º. Salário e o abono de férias dos funcionários.

No momento atual o I.C.B oferece os seguintes serviços à comunidade, de maneira totalmente gratuita:

1. Intervenção Precoce;
2. Apoio Pedagógico e ensino de matéria específica e complementar;
3. Oficinas Pré-Profissionalizantes (Música e Comunicação);
4. Aulas de informática;
5. Laboratório de informática;
6. Produção Braille;
7. Canto Coral;
8. Educação Física (futsal e natação);
9. Atendimento à família dos usuários;
10. Acompanhamento nas escolas inclusivas;
11. Atendimento oftalmológico, clínico, nutricional e odontológico;
12. Atividades de lazer.

À frente da instituição estão a Diretoria Executiva e os Conselhos: Deliberativo e Fiscal - com mandato de quatro anos. Todos eles são voluntários, não fazendo jus a salários nem ajuda de custo.

Esperamos ter atendido o que nos foi solicitado.
Silvia Maria Figueiredo Baptista - Presidente do ICB


Endereço da Instituição:
Rua São José de Baixo, nº 55 Bairro Barbalho, Salvador-Ba.
Tel: (71) 3242-1073


Ascom - Instituto de Cegos da Bahia (ICB)

Ricardo Aragão / (71) 8155 – 4574
E-mail: aragaoric@gmail.com

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Show de solidariedade lota o TCA





O evento Emoções há 17 anos é dedicado ao Instituto de Cegos da Bahia (ICB), e neste, com mais ênfase aos 75 anos de trabalho incansável em prol dos deficientes visuais. O espetáculo realizado no Teatro Castro Alves (TCA ), às 19h, do domingo 28, iniciou com a apresentação de Leiliane Fernandes, aluna do I. C. B, 16 anos, que cantou a Ave Maria. Naquele momento todos os olhares se voltavam para ela, que cantava com leveza, firmeza e o seu brilho encantou a platéia. Ao seu redor, entoados pela canção e por sua voz, estavam as alunas do Ballet Rosana Abubakir numa coreografia que simbolizava a busca pela paz.


O TCA se contemplou com o talento e dedicação de todos os participantes, em especial, àqueles que colaboraram para a realização do evento. Era possível captar todos os olhares, todos os detalhes, rostos e sensações daqueles que se maravilhavam com toda magia. Para isto, o evento contou com a participação de cinco escolas de dança: Academia de Ballet da Bahia, Ballet Rosana Abubakir, Edace (Escola de Dança, Arte e Cultura Espanhola), Ebateca e JKL Dance, que mostraram profissionalismo e inovação.


As cinco escolas de dança contagiaram o público, com beleza e coreografia, o que fez com que a platéia aplaudisse-os de pé. Houve destaques nas coreografias: Mar, da coreógrafa Andreza Bastos (Ballet Rosana Abubakir) e Bucaneiros, de André Amorim (JKL Dance). As demais coreografias foram variadas. Desde ajudantes de Papai Noel, a Dança das Fitas, Piratas, Valsa de Gala, Tango Mio, entre outras. Todas se apresentaram com estilo próprio e potencial, o que agradou a todos neste evento de solidariedade que dura 17 anos, em prol do ICB.


Nelas foram mostradas também não só o seu contexto coreográfico, dançante e criativo, mas também cultural. Todas as Academias de Dança deram a sua contribuição como seres de luz, de paz. Foram estas as palavras abordadas na programação do evento – Emoções 2008, que se faz de exemplo fundamental para formar cidadãos de qualidade, dignidade e respeito ao próximo.



O evento foi finalizado com a apresentação do Grupo de Percussão do Instituto, que encantou o público com a música Canção da Partida, de Dorival Caymmi. E mais uma vez levantou a platéia e fez com que todos participassem daquele momento de significância e sentimento, e de reconhecimento aos realizadores e colaboradores em mais um ano de perseverança e trabalho sério. Após a platéia ter ficado de pé e cantar os parabéns ao ICB - foi à vez das escolas entrarem no ritmo dos percussionistas.



Todos os bailarinos e bailarinas das cinco academias se juntaram ao grupo do instituto e criaram uma nova coreografia, naquele instante, e de improviso. Como um ensaio para as próximas realizações.



O trabalho da Instituição


O Instituto acolhe cerca de 425 crianças e jovens carentes em Salvador, com uma grande demanda de atendimento também em todo o estado. É lá que eles fazem apoio pedagógico, praticam atividades físicas, coral, informática e ainda cursos pré profissionalizantes de: comunicação, teclado, percussão, bateria, violão e técnica vocal.O instituto acolhe, dá suporte e forma cidadãos aptos para trabalhar em diversas áreas. Um exemplo disso é o professor de informática, João Bosco Santa Rosa, 42 anos, que viaja por todo o país para ensinar e dar palestras sobre como lidar com a informática e a produção Braille Recentemente o nadador Jeferson, 18anos, foi medalhista olímpico na Para-olimpíada em Pequim, na China.


Mas, muito mais do que mostrar tão somente os vencedores, que não são só estes, é mostrar o trabalho que o instituto faz. Desde o nascimento, algumas crianças passam pelo teste do reflexo vermelho para verificar se possuem alguma deficiência.O tratamento que é dado aos assistidos pela instituição, desde o princípio até os 18 anos é todo gratuito. Tudo é realizado em função deles, para eles, em prol deles.



Estes, que somam uma pequena parte da sociedade, são excluídos pela mesma, partindo do pré-suposto e no âmbito empresarial de que as empresas os vêem como pessoas incapazes de produzir, trabalhar como outras pessoas trabalham. Há muitos trabalhos que o deficiente visual pode fazer e com muita competência, até mesmo alguns trabalhos que muitos fazem e não dão conta do serviço.



Histórico


A instituição foi fundada em 30 de abril de 1933, pelo prof. Alberto de Assis, com o propósito de acolher deficientes visuais do estado da Bahia. É uma instituição filantrópica, considerada de utilidade pública a níveis municipal, estadual e federal, sendo inscrito em vários conselhos. Naquela época o trabalho era meramente assistencial, mas, com o passar do tempo a instituição voltou seu olhar para a educação de crianças e adolescentes.

Mais recentemente passou a trabalhar com bebês que apresentam problemas de visão ao nascer - no Centro de Intervenção Precoce, que realiza um serviço transdisciplinar com vistas a preparar as famílias para conviver com um filho especial e encaminhá-lo para a rede regular de ensino, onde deverá cumprir currículo regular.



A entidade precisa de apoio para continuar este trabalho sério e idôneo em prol destas pessoas tão esquecidas pela sociedade, tão excluídas pelo preconceito, e tão rejeitadas pelo egoísmo.



Venha conhecer o trabalho do Instituto de Cegos da Bahia (ICB ).


Endereço da Instituição:

Rua São José de Baixo, nº 55 Bairro Barbalho, Salvador-Ba.


Tel: (71) 3242-1073


Ascom - Instituto de Cegos da Bahia (ICB)


Ricardo Aragão / (71) 8155 – 4574


E-mail: aragaoric@gmail.com

http://www.institutodecegos.org.br/